Eula's World

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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Pai poeta

Há tempos atrás meu pai fez um poema para o meu filho, na época ele tinha apenas dois aninhos, e neste ano, no dia do meu aniversário, recebi, por email, este poema. Lindo presente.

A CRIANÇA




Baixinho loiro, olhos azuis bem vivos,

moroto, mau, traquina, predador,

eu vou mardar-te a escola e, entre livros...

Ah! os livros... É cedo ainda, amor,



virão depois. Enquanto, até que venham,

elas, as tias, vão moldar-te os modos,

guiar-te os passos... E que elas tenham,

e que mamãe não tem (são os meus votos),



a paciência enorme de aturar-te

(tenho também,amor, estou brincando),

e proteger-te a traquinagem na arte



imprevista. Vai colibri, voando

ao jardim, em que as flores hão amar-te,

mil cores a perfumes evolando.



Eula, o soneto acima, fiz ao Andrei, lembra dele? Tomando a sua identidade.

Caberia eu falando hoje, em lugar da sua mãe e seu pae, também. Bj. Josias

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