A CRIANÇA
Baixinho loiro, olhos azuis bem vivos,
moroto, mau, traquina, predador,
eu vou mardar-te a escola e, entre livros...
Ah! os livros... É cedo ainda, amor,
virão depois. Enquanto, até que venham,
elas, as tias, vão moldar-te os modos,
guiar-te os passos... E que elas tenham,
e que mamãe não tem (são os meus votos),
a paciência enorme de aturar-te
(tenho também,amor, estou brincando),
e proteger-te a traquinagem na arte
imprevista. Vai colibri, voando
ao jardim, em que as flores hão amar-te,
mil cores a perfumes evolando.
Eula, o soneto acima, fiz ao Andrei, lembra dele? Tomando a sua identidade.
Caberia eu falando hoje, em lugar da sua mãe e seu pae, também. Bj. Josias
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